Médicos e cientistas concordam: Se não pudermos prevenir o câncer, a próxima melhor coisa a fazer é diagnosticá-lo precocemente para combatê-lo.
Boas novas no combate ao chamado o "pior" dos cânceres - o câncer de pâncreas.
Foi demonstrado a utilidade de diagnóstico de amostras da saliva. Os resultados foram publicados no periódico GASTROENTEROLOGY.
O ADENOCARCINOMA DUCTAL PANCREÁTICO, o tipo mais comum de câncer do pâncreas, é também o mais letal de todos os cânceres, com taxa de mortalidade próxima à da incidência. Nos EUA, é o quarto tipo de câncer que mais mata.
Um "assassino silencioso", o câncer de pâncreas produz seus sintomas típicos - dor abdomina e icterícia - apenas nas fases mais avançadas da doença, tornando difícil o combate. Menos de 5% dos casos diagnosticados vivem por cinco anos, e a completa remissão é muito rara, de acordo com a OMS.
A habilidade de implementar um rastreamento amplo, barato e seguro poderia salvar milhares de vidas a cada ano.
Recentemente, os avanços tecnológicos apresentaram o conceito de diagnóstico salivar para doenças sistêmicas, e tem chamado a atenção dos cientistas. A saliva é útil para o diagnóstico de câncer bucal.
Em um estudo, os pesquisadores conseguiram encontrar uma relação entre a assinatura molecular encontrada na saliva humana e a presença de câncer pancreático em fases iniciais. Foram encontrados quatro RNA mensageiros como biomarcadores - KRAS, MBD3L2, ACRV1 e DPM1 - que diferenciaram pacientes com câncer pancreático de indivíduos sem câncer com 90% de sensibilidade e 95% de especificidade.
Estes achados apontam o potencial para o diagnóstico salivar na detecção de cânceres e outras doenças sistêmicos. - Os diagnósticos salivares não apenas são mais simples e não-invasivos, mas podem representar um aprimoramento na especificidade e sensibilidade comparado a procedimentos padrão, tais como exame de sangue, na detecção de câncer pancreático, segundo Farrell.
Os estudos são ainda iniciais e precisam ampliar a amostragem além de torná-la multicêntrica. Postado por P R O F E S S O R 3 F
fonte: http://www.sciencedaily.com /releases/2010/02/100216163343.htm
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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