quarta-feira, 28 de abril de 2010
Diabetes Mellitus tipo 1
O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) ou insulino-dependente é uma doença autoimune de etiologia desconhecida, onde fatores genéticos e ambientais desempenham papel relevante no desencadeamento da doença .
O DM1 afeta indivíduos geneticamente susceptíveis e se manifesta clinicamente quando ocorre uma destruiçao significativa das células beta pancreáticas, levando a uma severa insulinopenia.
A lesão estrutural que ocorre na célula beta é irreversível, e o tratamento é direcionado para aliviar os sintomas, restaurar a euglicemia e prevenir as complicações agudas e crônicas que contribuem para o aumento da morbidade e mortalidade da doença. A evidência que a destruição das células beta no DM1 é um processo autoimune inclui a presença de infiltrado de linfócitos no pâncreas (insulite), múltiplas anormalidades no sistema imunológico como presença de autoanticorpos e interrupção da progressão da deficiência de insulina em animais com o uso de imunossupressores. No soro de pacientes com DM1 podem ser encontrados vários autoanticorpos como anti-GAD, anti-IA2, anti-insulina e anti-ilhota.
No início dos anos 80, foi introduzido o conceito de que alterações imunológicas e metabólicas ocorrem vários anos antes do aparecimento da hiperglicemia sintomática. Segundo este conceito, o desenvolvimento do DM1 pode ser dividido em seis estágios .
O primeiro estágio seria a predisposição genética, onde o indivíduo possuiria o(s) gene(s) que confere susceptibilidade para desenvolver a doença. O segundo estágio seria caracterizado por fatores ambientais que desencadeariam o diabetes. No terceiro estágio, alterações imunológicas ocorreriam e anticorpos contra células beta poderiam ser detectados, porém a secreção de insulina estaria normal. No quarto estágio, ocorreria uma perda gradual da secreção de insulina mas, a glicemia ainda estaria normal. O quinto estágio seria caracterizado pela apresentação clínica do DM1, onde o peptídeo-C ainda estaria presente representando uma secreção de insulina residual. No sexto estágio, ocorreria a destruição completa das células beta e o peptídeo-C não seria mais detectável.
Este período precedendo o aparecimento do diabetes clínico é chamado de pré-diabetes.
Referencias:www.icb.ufmg.br/biq/.../diabetes/diabetes.html
POR: Francisco Kadmo Modesto, Camila Gonçálvese e Francisco Rodolpho
terça-feira, 27 de abril de 2010
Distúrbios circulatórios: Hiperemia, Hemorragia e Edema
Quantidade de fluxo X trabalho ativo
- Macro e Micro
- Área hiperêmica (localizada – pressão sanguínea)
- Substâncias vasoativas (histamina, ác. Láctico),controle neurogênico de vasos.
Congestão:
A congestão está relacionada ao aumento da quantidade de sangue dentro do sistema vascular. Tipos:
--Congestão Ativa (hiperemia)
--Congestão Passiva.
*Circulação venosa (passiva)
- Causas física, falha no fluxo (IC)
- Macro: capilares e vênulas, escuro, cianótico
- Micro
- Localizada e generalizada
- Local: intussuscepção (anóxia – necrose)
* Congestão venosa generalizada
- Coração e pulmões
- Causas: lesões em válvulas, miocárdio e pericárdio
- IC direita ou L. pulmonar – veias e fígado (PH e edemas) – crônica= fígado de noz moscada
- IC esquerda – pulmões (sangue, PH, edema) –crônica= céls. do vício cardíaco (cor, consistência e edema)
Hemorragia:
Saída de sangue dos vasos sangüíneos,decorrente de inúmeras causas.
- Ruptura ou diapedese (PH)
Ex: traumas, inflamação, aneurisma, deficiência de plaquetas e deficiência sistema
de coagulação, necrose, neoplasias.
Características macroscópicas:
Petéquias, equimoses (2-3cm), sufusões, hematoma, hemopericárdio, hemotórax, hemoperitônio.
OBS: vermelho # hemorragia
Edema:
Edema é o aumento da quantidade de líquido intersticial dos tecidos ou das cavidades
orgânicas.
Interstício
Fisiologia da microcirculação
Referência Bibliográfica:
http://www.palotina.ufpr.br/arquivos/disturbios_circulatorios.pdf
Equipe:
Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa.
Diabetes Melito e Diabetes Melito Tipo I
O diabetes melito (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade sa insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas.
O diabetes tipo I, também denominado diabetes melito insulino-dependente é causado pela falta de secreção d insulina.
As consequências a longo prazo incluem danos, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Pacientes portadores de episódios hiperglicêmicos, quando não tratados, desenvolvem cetoacidose ou coma hiperosmolar.
Com o progresso da doença, aumenta o risco de desenvolver complicações crônicas características, tais como: retinopatia, angiopatia, doença renal, neuropatia, proteinúria, infecção, hiperlipidemia e doença aterosclerótica.
Fonte:
- Hall, John E.; Guyton, Arthur C.; Elsevier. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. 2006.
- MOTTA, Valter T. Robe Editorial. Bioquímica Clínica para o Laboratório, Princípios e Interpretações. 4° ed.
Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo e Francisco Rodolpho.
Patogenia do Diabetes Melito Tipo I
Assim como em todas as doenças auto-imunes, a susceptibilidade genética e as influências ambientais desempenham importantes papéis na patogenia. O diabetes tipo I mais comumente se desenvolve na infância, se torna manifesto na puberdade e é progressivo com a idade. As manifestações clínicas da doença (hiperglicemia e cetose) ocorrem tardiamente no seu curso, depois de 90% das células B terem sido destruídas.
Diversos mecanismos contribuem para a destruição das células B e é provável que muitos desses mecanismos imunes trabalhem em conjunto para produzir a perda progressiva de células B, resultando em diabetes clínico:
1) Os linfócitos T resgem contra antígenos das células B --> lesão celular.
Estas células T incluem:
- Células T CD4+ (do subgrupo Th1) --> causam lesão tecidual através da ativação de macrófagos.
- Células T CD8+ --> destroem as células B diretamente e também secretam citocinas que ativam os macrófagos.
OBS.: Em raros casos, presença de necrose celular e infiltração linfocítica (Insulite).
2) Citocinas localmente produzidas lesam as células B.
Ex.: IFN-y (produzido pelas células B), fator de necrose tumoral e interleucina-1 (produzidos pelos macrófagos).
3) Auto-anticorpos contra uma variedade de antígenos das células B:
apresenta anticorpos anti-ilhotas, anti-insulina e anti-GAD (descarboxilase do ácido glutâmico).
É importante frisar: Também há evidências que sugerem que fatores ambientais, especialmente infecções, podem estar envolvidos no diabetes tipo I, assim como em outras doenças auto-imunes. Foi proposto que os vírus possam ser um fator desencadeante inicial, talvez porque alguns antígenos virais sejam antigenicamente semelhantes aos antígenos das células B (mimetismo molecular), mas essa idéia não está comprovada.
FONTE: Robbins, Patologia Básica 8ª Ed, Rio de Janeiro; Elsevier, 2008.
Alunos: Camila Gonçalves, Francisco Kadmo e Francisco Rodolpho.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Patogênia das complicações do diabetes.
Interessa todos os compartimentos da circulação (arterial, capilar e venoso), danificando todas as camadas do parede vascular
a. Microangiopatia diabética (vasos com calibro abaixo de 1 micro) constitui o mecanismo basal de muitas complicações degenerativas. Histologicamente, esta caracterizada pelo espessamento da membrana basal capilar e alterações do endotélio. Se o diabetes e bem equilibrado, estas lesões são inicialmente reversíveis
b. Macroangiopatia diabética e responsável pela morte de 70-80% dos idosos diabéticos. E uma arterioesclerose precoce causada pelo:
- Distúrbios do metabolismo lipídico e obesidade
- Microangiopatia da vasa vasorum
- Hiperinsulinismo - que provoca hipertrigliceridemia, hipofibrinolise e proliferação das células musculares parietais
Localização predileta:
- Cerebral: Pode causar ramolismento cerebral trombótico, o risco de AVC nos diabéticos sendo dobro em relação com não-diabeticos, muitas vezes esses pacientes apresentam coma mista (causada de cetoacidose e AVC).
- Coronariano: Cardiopatia isquêmica (2,5 maior de incidência que nas pessoas não-diabeticas. Ela manifesta-se com angor ou IMA. Uma característica interessante do IMA e que ele e quase assintomático (indolor) por causa da neuropatia diabética)
- Membros inferiores: Danifica os arterios de calibro médio (poplítea), aumenta a tendência de gangrena úmida, a hiperglicemia favorecendo a infecção.
Fonte: Dr. MIHAI SORIN DOROBANTU
Graduandos: Iascra Maia, Leandro Freire, Paula Regia.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Achados... Câncer Pancreático
Referências:
Chester W. Douglass, DMD. Doença Periodontal e Câncer Pancreático – Novos Achados. Disponível em: www.colgateprofissional.com.br
terça-feira, 30 de março de 2010
Carcinoma Pancreático.
Quando o câncer aparece no pâncreas tem duas categorias, os cânceres que se desenvolve na cabeça e os da cauda. Um câncer localizado na cabeça do órgão bloqueia os ductos biliares, geralmente os pacientes apresentam icterícia. A malignidade da localização do tumor freqüentemente produz dor na parte superior da região abdominal, ele estende-se através do espaço retroperitoneal, comprimindo nervos adjacentes e pode sofre metástase acometendo os órgãos vizinhos chegando até as partes mais distantes como os pulmões e ossos.
Os carcinomas pancreáticos permanecem silenciosos até extravasarem o órgão e avançar, a dor é normalmente o primeiro sintoma, às vezes é seguida de icterícia, pancreatite e perda de peso, mal-estar generalizado, fraqueza são sinais da doença avançada.
Steve Parker, O Livro do Corpo Humano, São Paulo; Ciranda Cultural 2007.
domingo, 28 de março de 2010
Tumor de Frantz
FONTE: Macedo TA, et al Tumor de Frantz: Relato de um Caso Revista Brasileira de Cancerologia 2004; 50(1): 33-35
sábado, 20 de março de 2010
Adenocarcinoma de Pâncreas
Existe uma variabilidade mundial de incidência de câncer de pâncreas. Os dados indicam 9 em cada 100.000 indivíduos nos Estados Unidos, enquanto que, no Brasil, os dados publicados pelo Ministério da Saúde, em 1991, registraram índices de 7.3 homens e de 4.6 mulheres em 100.000 indivíduos, no estado de São Paulo. A doença vem se tornando mais comum nos Estados Unidos com o aumento da expectativa de vida. Raramente, o adenocarcinoma do pâncreas ocorre antes dos cinqüenta anos de idade. A média de idade no momento do diagnóstico é de 55 anos. Pouco se sabe sobre a sua causa.
O adenocarcinoma do pâncreas comumente é assintomático até o tumor tornarse volumoso. Por essa razão, no momento do diagnóstico e em 80% dos casos, o tumor já produziu metástases extrapancreáticas, afetando linfonodos próximos, o fígado ou os pulmões.
Os sintomas iniciais característicos são a dor e a perda de peso. No momento do diagnóstico, 90% dos pacientes apresentam dor abdominal, a qual é geralmente de média intensidade e localizada na região abdominal superior com irradiação para as costas, e uma perda de peso de pelo menos 10% de seu peso ideal.
Cerca de 80% desses cânceres ocorrem na cabeça do pâncreas (a parte mais próxima do duodeno e de ducto biliar comum). Conseqüentemente, a icterícia causada pela obstrução do ducto biliar comum é um sintoma inicial característico. Nos indivíduos com icterícia, a cor amarelo afeta não somente a pele, mas também a esclera dos olhos e outros tecidos. A icterícia é acompanhada por prurido generalizado.
Os tumores do corpo e da cauda do pâncreas (a parte média e a mais distante do duodeno) podem obstruir a veia que drena o baço, resultando em um aumento de volume deste órgão e varizes (veias varicosas dilatadas, tortuosas e edemaciadas) em torno do estômago e do esôfago. No caso de ruptura de veias varicosas, pode ocorrer um sangramento grave, sobretudo quando elas forem esofágicas.
O diagnóstico precoce é difícil. Na suspeita de adenocarcinoma do pâncreas, os procedimentos diagnósticos mais comumente utilizados são a tomografia computadorizada (TC) e pancreatografia retrógrada endoscópica (técnica radiográfica que revela a estrutura do ducto pancreático). Para confirmação do diagnóstico, o médico realiza uma biópsia do pâncreas, coletando uma amostra que é submetida ao exame microscópico.
A amostra de tecido é obtida com a inserção de uma agulha através da pele, a qual é guiada pela tomografia computadorizada ou pela ultrasonografia. Também deve ser realizada uma biópsia do fígado, para verificar se ocorreu disseminação do câncer. Quando o médico tem uma forte suspeita da existência do adenocarcinoma do pâncreas e os resultados dos exames são normais, ele deve realizar a exploração cirúrgica desse órgão.
O prognóstico é muito ruim. Menos de 2% dos indivíduos com adenocarcinoma sobrevivem até cinco anos após o diagnóstico. A única esperança de cura é a cirurgia, a qual é realizada quando não existem metástases do câncer. O cirurgião pode realizar a remoção apenas do pâncreas ou deste órgão e do duodeno. Mesmo com a cirurgia, somente 10% dos indivíduos sobrevivem mais de cinco anos, independentemente do tratamento subseqüente.
A dor leve pode ser aliviada pela aspirina ou pelo acetaminofeno. A dor intensa na região abdominal superior pode ser aliviada com a flexão do tronco para frente, com abaixamento da cabeça e elevação dos joelhos ou através da administração de codeína oral ou de morfina. Para 70% a 80% dos pacientes com dor intensa, o bloqueio de nervos para eliminar a sensação da dor pode prover alívio. A falta de enzimas digestivas pancreáticas pode ser tratada com a administação de preparações orais de enzimas. Se o indivíduo apresentar diabetes, ele pode necessitar de tratamento com insulina.
Fonte: http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec9_104.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
Neoplasia papilar sólida cística
Esses tumores têm sido designados por vários termos: neoplasia epitelial papilar, neoplasia cística papilar, neoplasia epitelial papilar e sólida, tumor acinar cístico e sólido, neoplasia sólida e papilar, carcinoma cístico papilar, tumor papilar cístico e sólido, carcinoma ou tumor pseudopapilar sólido. Em 1996, foram definitivamente denominados tumores sólido-pseudopapilares do pâncreas por consenso da Organização Mundial de Saúde. Contudo, o termo “tumor papilar sólido-cístico” descreve melhor sua aparência macroscópica – um tumor sólido com áreas císticas e hemorrágicas centrais. Histologicamente, um padrão variado de crescimento sólido, pseudopapilar e cístico é comum.
Os TSCPs são tumores pancreáticos malignos excepcionalmente raros. Representam aproximadamente apenas 5% dos tumores císticos do pâncreas e 1% a 2% dos tumores exócrinos pancreáticos. Contudo, nos últimos anos, estes tumores têm sido identificados com maior freqüência em virtude do maior conhecimento sobre sua existência, da maior disponibilidade de marcadores imunoistoquímicos e de estudos retrospectivos nos quais se encontraram casos não identificados previamente.
Referência: Costa,S. R. P. Tumor papilar sólido-cístico do pâncreas: aspectos clínico-radiológicos e resultados cirúrgicos em cinco pacientes operados.einstein. 2007; 5(2):161-165.
Neoplasia Cística Mucinosa
Neoplasias Císticas do pâncreas
As lesões císticas do pâncreas compreendem os pseudocistos inflamatórios e as neoplasias císticas em 80% a 90% e 10% a 15% dos casos, respectivamente. As neoplasias císticas podem ser subdivididas em dois grupos de tumores: os císticos primários e os com degeneração cística secundária. No primeiro grupo estão as neoplasias epiteliais e incluem o cistadenoma seroso, o cistadenoma mucinoso, a neoplasia intraductal mucinosa papilífera, a neoplasia epitelial pseudopapilar sólida e as neoplasias mesenquimais (linfangiomas e teratomas). Os tumores com degeneração cística secundária incluem as neoplasias exócrinas pancreáticas sólidas (adenocarcinoma ductal) e as endócrinas (tumores das células das ilhotas). Outras lesões císticas do pâncreas incluem o cisto solitário, a policistose pancreática (síndrome de von Hippel-Lindau), a metástase cística e o cisto hidático.
As neoplasias císticas são lesões que, por definição, não se comunicam com o ducto pancreático principal e apresentam revestimento epitelial característico. Estas lesões constituem cerca de 1% de todas as neoplasias pancreáticas e incluem principalmente os cistadenomas mucinosos e os cistadenomas serosos, representando, respectivamente, 45% e 32% das lesões císticas do pâncreas. Embora não seja considerada uma lesão cística propriamente dita, por apresentar imagem semelhante à esta, a neoplasia intraductal mucinosa papilífera é estudada nesta categoria.
Referência:GUARALDI, Simone et al . O papel da ecoendoscopia no diagnóstico das neoplasias císticas primárias do pâncreas. Radiol Bras, São Paulo, v. 38, n. 6, Dec. 2005 .
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
terça-feira, 16 de março de 2010
PANCREATITE CRÔNICA CALCIFICADA
Com base nas pesquisas, é bom lembrar que a distribuição dessa patologia é descontínua, com alguns lóbulos pancreáticos mostrando destruição completa enquanto outros aparecem completamente normais.
Dentre as principais informações, podemos afirmar que as lesões ductulares são frequentemente graves, acompanhadas de atrofia epitelial, formação de cicatriz, estreitamento e cistos de retenção. Os ductos contém cilindros de proteínas que calcificam após anos de evolução.
Nos países subdesenvolvidos, principalmente naqueles de clima tropical, temos como a causa mais comum de pancreatite crônica e calcificada a SÍNDROME DE PANCREATITE TROPICAL JUVENIL.
FONTE:www.e-gastroped.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
KADDYJA MARIA
SOCORRO ALINE
TALYTA RÚBIA
FATORES DE RECONHECIMENTO DA PANCREATITE CRÔNICA
É importante ressaltar que, os fatores reconhecidos são hereditários, congênitos e ambientais. Assim sendo, existe duas formas que essa patologia se apresenta, que são as calcificadas e as obstrutivas, seguidas de lesões e etiologias diferentes.
FONTE: www.e-gastroped.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
TALYTA RÚBIA
SOCORRO ALINE
KADDYJA MARIA
ORIGEM DA PANCREATITE CRÔNICA
Em relação as alterações morfológicas observadas , elas podem ser de três tipos: focais, segmentadas ou difusas. Ainda é notório, que as lesões são classificadas como irreversíveis e progressivas, exceto na pancreatite crônica obstrutiva.
Na pancreatite crônica a dor abdominal recorrente e persistente é tida como a principal característica. Assim sendo, pode-se afirmar que o subsequente desenvolvimento de insuficiência pancreática, endócrina ou exócrina, pode acontecer em alguns pacientes.
finalmente, é bom lembrar que antes que ocorra sintomas de insuficiência pancreática é necessário uma diminuição considerável da sua função devido a enorme capacidade de reserva do pâncreas exócrino.
FONTE: www.e-gastroped.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
KADDYJA MARIA
TALYTA RÚBIA
segunda-feira, 15 de março de 2010
Câncer de Pâncreas
O pâncreas possui três partes: a cabeça, o corpo e a cauda. Grande parte dos casos de câncer de pâncreas localiza-se na região da cabeça do órgão.
-O consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas;
-A exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo;
-O uso de derivados do tabaco.
Talyta Rúbia, Alciene, Kaddyja Maria, Socorro Aline
domingo, 14 de março de 2010
PANCREATITES- DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de pancreatite crónica baseia-se numa constelação que inclui a história clínica, exames laboratoriais e investigação imagiológica. Deve sempre ser considerado em doentes com dor abdominal inexplicada. Os exames actualmente disponíveis dividem-se em testes de estrutura (CPRE, ecoendoscopia, TAC, ressonância magnética nuclear (RMN), ecografia e radiografia) e de função (teste de estimulação da secretina, elastase fecal, quimotripsina fecal, tripsinogénio sérico, gordura fecal, glicemia). Marcadores séricos, como a amilase e a lípase, encontram-se tipicamente elevados na fase precoce dos episódios de dor embora possam ser inteiramente normais nas fases mais tardias devido à destruição progressiva da glândula. A elastase-1 fecal pancreática (FPE-1) é um marcador não invasivo da função exócrina. Valores acima de 200 µg/g de fezes são considerados normais, entre 100 e 200 correlacionam-se com insuficiência exócrina leve a moderada e níveis inferiores a 100 traduzem insuficiência pancreática exócrina grave. A função pancreática exócrina também pode ser avaliada pela determinação da excreção de gordura fecal diária. Esta determinação inclui 72 horas. Excreção superior a 7 g é diagnóstica de má absorção, valores superiores a 20 correlacionam-se com esteatorreia clínica. Glicemias elevadas em jejum ou valores de hemoglobina glicosilada aumentados são consistentes com diabetes, mais comum nas formas calcificantes. Marcadores de doença auto-imune incluem IgG4, factor reumatóide, anticorpos anti-nucleares, proteína C reactiva e velocidade de sedimentação. Alterações do perfil hepático sugerem envolvimento da via biliar extra-hepática no processo inflamatório. O valor do teste genético em doentes com suspeita de pancreatite crónica hereditária ou idiopática é controverso. Os achados imagiológicos incluem atrofia parenquimatosa, calcificações canaliculares, dilatações canaliculares biliares e pancreáticas, pseudocistos. Complicações vasculares associadas incluem trombose e pseudoaneurismas das veias esplénica e porta. A radiografia abdominal simples pode mostrar calcificações pancreáticas. A avaliação ecográfica do pâncreas é influenciada pela gordura corporal e pela interposição gasosa. A cabeça e o corpo do pâncreas são mais facilmente visualizados enquanto a cauda apenas é observada em 30% dos casos. Os achados na TAC e na RMN aumentaram a acuidade diagnóstica da pancreatite crónica. A colangiopancreaticorressonância tem elevada resolução na avaliação da árvore biliar e pancreática. A ecoendoscopia tem sido cada vez mais utilizada. Os critérios para pancreatite crónica, na ecoendoscopia, incluem alterações parenquimatosas (atrofia, focos hiperecogénicos, cistos) e canaliculares (irregularidades, estenoses, dilatações, paredes hiperecóicas).
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito, em 14 /03/2010 às 19:55
Bibliografia: http://portal.alert-online.com/guia medico/?keyFATORE DE RISCO DA PANCREATITE CRÔNICA
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito em 14/03/2010 às 18:30
REFERÊNCIAS:http://portal.alert-online.com/guia medico/?key
SINAIS E SINTOMAS DA PANCREATITE CRÔNICA
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito em 14/03/2010 às 15:36
BIBLIOGRAFIA:http://portal.alert-online.com/guia medico/?key
PANCREATITE CRÔNICA- MORFOLOGIA
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito em 14/03/2010 às 15:25
REFERÊNCIAS: Robbins: Patologia estrutural e funcional
quinta-feira, 11 de março de 2010
Pancreatite Aguda
Fatores que às vezes podem causar pancreatite incluem:
- Trauma abdominal (pancreatite traumática),
- Cirurgia abdominal,
- Medicamentos, incluindo certos antibióticos (metronidazol, sulfa e tetraciclina), diuréticos tiazídicos e estrogênio,
- Altos níveis de cálcio ou triglicérides no sangue,
- Algumas infecções, como caxumba ou hepatite viral,
- Procedimentos endoscópicos que envolvem o canal biliar e pancreático,
- Idiopática (não é encontrada causa).
Os sintomas da pancreatite aguda incluem:
- Dor abdominal superior que pode ser de tolerável à lancinante, em faixa, na altura do estômago, tanto à direita como à esquerda;
- Projeção da dor para as costas, tórax, flanco ou para baixo,
- Piora da dor com a alimentação, principalmente gordurosos,
- Náuseas e vômitos,
- Perda do apetite,
- Distensão abdominal (inchaço),
- Febre,
- Falta de ar,
- Cansaço,
- Hipotensão e Choque (pressão muito baixa impossibilitando o funcionamento dos órgãos).
quarta-feira, 10 de março de 2010
Pancreatite aguda
A amilasemia e a lipasemia podem estar elevadas em várias doenças abdominais que cursam com abdome agudo. No entanto, acredita-se que, quando há aumento destas enzimas acima de 3 vezes o limite superior de referência (LSR), associado a quadro clínico característico (dor abdominal, hipersensibilidade, náuseas e vômitos), o diagnóstico de pancreatite aguda (PA) deve ser considerado.
O álcool também pode estar relacionado como uma das causas dessa doença, a exposição crônica ao álcool, ou seja, o uso prolongado de grandes quantidades podem levar a uma pancreatite, e em algumas pesquisas essa é uma das causas mais comum de óbito.
Equipe: Amanda Kelly, Ana Cristina , Sâmia Sousa
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-8032003000400007&script=sci_arttext&tlng=es
http://www.saudelazer.com/index.php?Itemid=49&id=5395&option=com_content&task=view
SINAIS E SINTOMAS DA PANCREATITE CRÔNICA
Assim sendo, na maioria dos estudos, pode-se ocorrer ainda a instalação do diabetes por conta da diminuição da insulina ou do pâncreas não ter capacidade de produzir esse hormônio.
FONTE:www.drauziovarella.com.br
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALYTA RÚBIA
KADDYJA MARIA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA PANCREATITE CRÔNICA
Diabetes Melitos;
Má absorção decorrente de outras causas;
Úlcera duodenal que não foi tratada;
Cálculos biliares;
Sindrome do cólon irritável.
Fonte:www.fotosantsedepois.com
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALYTA RÚBIA
KADDYJA MARIA
terça-feira, 9 de março de 2010
Pancreatite Crônica
O abuso de ingestão de alcool durante muito tempo é o exemplo mais marcante dessa forma crônica. Ainda como causas, podemos mencionar o ataque de pancreatite aguda ducto pancreático danificados e as ceusas hereditárias e idiopáticas.
FONTE:www.copacabanarunners.net
EQUIPE;
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINA
TALYTA RÚBIA
CADDYJA MARIA
Pancreatite Aguda
Pancreatite aguda é uma condição resultante da inflamação aguda do pâncreas.
Esta patologia de inúmeras etiologias, e que se manifesta por dor abdominal e elevação das enzimas pancreáticas sangüíneas e/ou urinária, acontece subitamente, dura um curto período de tempo e geralmente é resolvida. Porém, pode causar , complicações severas como sangramento, danificação de tecido e infecção. Além disso, enzimas e toxinas podem entrar na corrente sangüínea, danificando o coração, pulmões, rins e outros órgãos.
Sob o ponto de vista anatomopatológico, corresponde a um infiltrado inflamatório rico em polimorfonucleares. A pancreatite aguda leve costuma resolver-se clinicamente em 7 dias e histologicamente em 21 dias.
A forma grave ou necrosante corresponde aos 10 a 20% dos casos de pancreatite aguda. É uma doença sistêmica que tem como ponto fundamental a necrose pancreática e a liberação de inúmeras substâncias da cascata inflamatório, como citoquinas, fator de necrose tumoral, fator de ativação plaquetária, elastase do polimorfonuclear neutrófilo. Estas substâncias podem provocar vasodilatação, hemorragia, síndrome de angústia respiratória aguda, insuficiência renal e choque *. A mortalidade nestes casos é de 5 a 30%, sendo mais elevada quando ocorre infecção concomitante.
Postado por: Amanda Kelly, Ana Cristina e Samia Sousa- Biomedicina 221.5
Referencia: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/11/23/saude-geriatria/pancreatite-aguda/
segunda-feira, 8 de março de 2010
Fatores preditivos de coledocolitíase em doentes com pancreatite aguda biliar
Uma opção para o diagnóstico e tratamento dos cálculos remanescentes na via biliar principal, após a inflamação aguda do pâncreas, é a colangiografia retrógrada endoscópica (CPRE) com papilotomia, previamente à colecistectomia videolaparoscópica, não sendo, porém, um procedimento inócuo. Além do que, muitos doentes seriam submetidos à papilotomia desnecessária, caso esta fosse indicada para todos aqueles com pancreatite aguda biliar. Portanto, acredita-se que a CPRE pré-operatória deva ser de indicação seletiva e realizada apenas nos doentes com maior probabilidade de apresentar cálculos no colédoco. Vários parâmetros já foram pesquisados como fatores preditivos de coledocolitíase, como a dosagem sérica de bilirrubinas, transaminases, amilasemia, assim como a ultra-sonografia abdominal (US). Especialmente após um episódio de pancreatite aguda, todos estes parâmetros podem estar alterados, mesmo nos doentes anictéricos, dificultando ainda mais a identificação dos candidatos à CPRE pré-operatória.
As enzimas canaliculares por sua vez têm grande sensibilidade porém baixa especificidade. A análise da fosfatase alcalina (FA) e gama glutamiltransferase (gGT) mostra que elas estão associadas à coledocolitíase em situações eletivas.
A realização da colecistectomia nos doentes com pancreatite aguda biliar é de fundamental importância no intuito de prevenir novos surtos, devendo ser realizada de preferência na mesma internação. A videolaparoscopia é a via de eleição para a colecistectomia.
Referência Bibliográfica:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302004000400028&script=sci_arttext&tlng=pt
quinta-feira, 4 de março de 2010
Pancreatite Aguda
Na Pancreatite, as enzimas pancreáticas que normalmente são lançadas nos intestinos delgados para ajudar na digestão são ativadas dentro do próprio pâncreas e começam a danificá-lo. As duas causas mais comuns de pancreatite são os cálculos de vesícula biliar e o etilismo (uso abusivo do álcool). Como o canal pancreático, que leva enzimas digestivas do pâncreas para o intestino delgado é comum ao canal da bile, que vem da vesícula biliar e do fígado, os cálculos biliares que entupirem o canal pancreático impedem que as enzimas cheguem ao intestino, ficando acumuladas dentro do fígado e sendo pois ativadas, corroendo o órgão por dentro. Embora a maioria das pessoas que bebem álcool não desenvolva a pancreatite, beber grandes quantidades de álcool pode ativar a pancreatite.
Outros fatores que às vezes podem causar pancreatite incluem:
-Trauma abdominal (pancreatite traumática),
-Cirurgia abdominal,
-Medicamentos, incluindo certos antibióticos (metronidazol, sulfa e tetraciclina), diuréticos tiazídicos e estrogênio,
-Altos níveis de cálcio ou triglicérides no sangue,
-Algumas infecções, como caxumba ou hepatite viral,
-Procedimentos endoscópicos que envolvem o canal biliar e pancreático,
-Origem idiopática.
Os sintomas da pancreatite aguda incluem:
Dor abdominal superior que pode ser de tolerável à lancinante, em faixa, na altura do estômago, tanto à direita como à esquerda; projeção da dor para as costas, tórax, flanco ou para baixo,piora da dor com a alimentação, principalmente gordurosos; náuseas e vômitos; perda do apetite; distensão abdominal (inchaço); febre; falta de ar; cansaço; hipotensão e choque (pressão muito baixa impossibilitando o funcionamento dos órgãos).
Diagnóstico
A história clínica do paciente irá revelar o uso abusivo do álcool que, quando ausente, principalmente em mulheres, é fortemente sugestivo de calculose da vesícula biliar, confirmada pelo exame de Ultra-sonografia.
Os exames de sangue revelarão níveis elevados das enzimas pancreáticas, amilase e lípase confirmando o diagnóstico de pancreatite.
Em alguns casos de pancreatite a amilase do sangue pode ser normal pois ela sobe rapidamente no início e logo diminui, não significando melhora.
Prevenção
-Evitar o abuso de álcool se a pessoa nunca teve pancreatite;
-Nunca mais beber, se a pessoa já teve algum episódio de pancreatite álcool-induzida;
-Acredita-se que manter um peso normal e evitar a perda de peso rápida possa prevenir o desenvolvimento de cálculos biliares;
-Evitar o uso indiscriminado de antibióticos e de contraceptivos orais a base de estrogênio.
Tratamento
Medidas Gerais:
-Repouso no hospital;
-Jejum para “descansar” o pâncreas;
-Reposição de líquidos por via endovenosa, passagem de uma sonda pelo nariz até o estômago para controlar os vômitos;
Nutrição parenteral (por uma veia grossa) pode ser necessária nos casos mais graves,
Remédios para proteger o estômago de úlceras de stress. Inclui os bloqueadores H2 (Cloridrato de ranitidina) e os Inibidores da bomba de próton (Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol, etc),
Antibióticos só são indicados nos casos graves e quando a causa é a calculose biliar pela freqüente presença de infecção da vesícula – colecistite.
A Cirurgia é indicada nas seguintes situações:
-Tratamento definitivo dos cálculos de vesícula (colecistectomia);
-Infecção pancreática documentada com abscesso (coleção de pus);
-Necrose (deterioração) extensa do pâncreas;
-Hemorragia importante;
-Choque que não melhora;
-Insuficiência de múltiplos órgãos.
Referência Bibliográfica:
http://www.policlin.com.br/drpoli/006/
Componentes:
Amanda Kelly, Ana Cristina e Sâmia Sousa
quarta-feira, 3 de março de 2010
Diagnóstico precose do cisto de Colédoco
ECO pré-natal: diagnóstico com 20 semanas (IG)
US: mostra cisto coledociano e canais intra-hepático dilatados
DISIDA-Tc: anatomia e funcionamento da árvore biliar
NOVIDADE
Endoscopia dos cistos intra-operatório (cistoscópio pediátrico ou endoscopio delgado de fibra óptica) – permite examinar os canais intra-hepático proximais, identificando os pontos de estenose e a presença de restos celulares.
Síndrome de Shwachman-Diamond
Todos os pacientes com a síndrome de Shwachman-Diamond têm vários graus de insuficiência pancreática, o que está ligado ao pobre desenvolvimento das células acinares no útero. As células acinares são repostas por gordura, embora a arquitetura ductular permaneça intacta, em contraste com a fibrose cística. Pacientes geralmente apresentam esteatorréia e déficit de desenvolvimento, requerendo suplementação de enzimas pancreáticas.
A neutropenia é a manifestação mais comum de falha de medula óssea nos pacientes com a síndrome de Shwachman-Diamond, e é encontrada em 88% a 100% dos pacientes. A maioria dos pacientes com a síndrome de Shwachman-Diamond sofre de neutropenia, por isso eles são susceptíveis a infecções bacterianas recorrentes, particularmente aquelas do trato respiratório superior, orofaringe e pele. Os pacientes com a síndrome de Shwachman-Diamond não apenas têm contagem diminuta de neutrófilos como também tem quimiotaxia neutrofílica defeituosa, aumentando a predisposição à infecção. Os pacientes também podem ter graus variáveis de anemia ou trombocitopenia, têm anormalidades esqueléticas. Estas comumente incluem disostose metafisária, a qual geralmente envolve a cabeça do fêmur. Costelas anormalmente encurtadas com terminação anterior engrossada, aumento costocondral e estreitamento do gradil costal também foram descritos.
DIAGNÓSTICO
O estudo do diagnóstico de um paciente em que se suspeita da síndrome de Shwachman-Diamond deve incluir hemograma completo, que pode sugerir disfunção da medula óssea. A medição de fezes de 72 horas com medição concorrente de ingestão de gordura para calcular o clearance de gordura podem mostrar um aumento das perdas fecais de gordura, e um diminuído nível de elastase pode sugerir insuficiência exócrina do pâncreas da síndrome de Shwachman-Diamond. O teste de cloreto no suor também é normal na síndrome de Shwachman-Diamond
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Exame de saliva - diagnóstico de câncer pancreático
Boas novas no combate ao chamado o "pior" dos cânceres - o câncer de pâncreas.
Foi demonstrado a utilidade de diagnóstico de amostras da saliva. Os resultados foram publicados no periódico GASTROENTEROLOGY.
O ADENOCARCINOMA DUCTAL PANCREÁTICO, o tipo mais comum de câncer do pâncreas, é também o mais letal de todos os cânceres, com taxa de mortalidade próxima à da incidência. Nos EUA, é o quarto tipo de câncer que mais mata.
Um "assassino silencioso", o câncer de pâncreas produz seus sintomas típicos - dor abdomina e icterícia - apenas nas fases mais avançadas da doença, tornando difícil o combate. Menos de 5% dos casos diagnosticados vivem por cinco anos, e a completa remissão é muito rara, de acordo com a OMS.
A habilidade de implementar um rastreamento amplo, barato e seguro poderia salvar milhares de vidas a cada ano.
Recentemente, os avanços tecnológicos apresentaram o conceito de diagnóstico salivar para doenças sistêmicas, e tem chamado a atenção dos cientistas. A saliva é útil para o diagnóstico de câncer bucal.
Em um estudo, os pesquisadores conseguiram encontrar uma relação entre a assinatura molecular encontrada na saliva humana e a presença de câncer pancreático em fases iniciais. Foram encontrados quatro RNA mensageiros como biomarcadores - KRAS, MBD3L2, ACRV1 e DPM1 - que diferenciaram pacientes com câncer pancreático de indivíduos sem câncer com 90% de sensibilidade e 95% de especificidade.
Estes achados apontam o potencial para o diagnóstico salivar na detecção de cânceres e outras doenças sistêmicos. - Os diagnósticos salivares não apenas são mais simples e não-invasivos, mas podem representar um aprimoramento na especificidade e sensibilidade comparado a procedimentos padrão, tais como exame de sangue, na detecção de câncer pancreático, segundo Farrell.
Os estudos são ainda iniciais e precisam ampliar a amostragem além de torná-la multicêntrica. Postado por P R O F E S S O R 3 F
fonte: http://www.sciencedaily.com /releases/2010/02/100216163343.htm
domingo, 31 de janeiro de 2010
1. Descrição do pâncreas
2. Anomalias congênitas
3. Pancreatite aguda
4. Pancreatite crônica
5. Neoplasias císticas
6. Carcinoma pancreático
7. Pâncreas endócrino - diabete melito (diagnóstico, classificação, fisiologia normal da insulina e homeostasia da glicose)
8. Pâncreas endócrino - diabete melito patogenia do DM1
9. Pâncreas endócrino - diabete melito patogenia da DM2
10. Pâncreas endócrino - formas monogênicas de diabetes
11. Patogenia das complicações do diabetes
12. Pâncreas endócrino - neoplasia endócrina pancreática